Resolvi pesquisar sobre a queda do muro de Berlin. Berlin Ocidental era um enclave no meio da Alemanha comunista, em 1962 o governo Russo mandou a Alemanha fechar o acesso dos Alemães Orientais à Berlin Ocidental porque o número de pessoas que devido à propaganda nojenta e a ilusão do capitalismo fugiam estava causando embaraços para os camaradas.
As casas que estavam na fronteira foram demolidas e os companheiros realocados, criando-se a chamada zona morta. Ao longo dos anos foi construído um moro com blocos de concreto, arame farpado, torres de vigia, cães e um campo minado para proteger os Alemães incautos que se deixavam seduzir pela decadência capitalista. Mesmo assim 5000 Alemães escaparam para lado ocidental, pelo menos os guardas da fronteira conseguiram matar 136 traídos nojentos.
Em 23 de Agosto a maldita Hungria removeu as defesas na fronteira com a Áustria e em Setembro 13 mil alemães já havia fugido da igualdade para todos para viver na Alemanha Ocidental. Para evitar que mais pessoas cometessem esse erro, o governo alemão restringiu as viagens para a Hungria, mas as pessoas estavam escapando também pela Tchecolosváquia. Mais restrições de viagem geraram protestos em Berlin Oriental em Setembro de 1989. As pessoas gritavam "Nós queremos sair", mas depois começaram a gritar "Nós ainda estamos aqui". Em 4 de Novembro de 1989 havia um milhão de pessoas protestando, um milhão de pessoas que conheceram o comunismo estavam protestando, o que é um absurdo, já que o meu professor de história disse que a economia de mercado é muito pior para o povo.
Em 10 de novembro o governo anunciou que iria permitir a imigração entre as alemanhas, porém ninguém do governo havia decidido os detalhes e como o ministro da propaganda estava de férias o anúncio foi feito de maneira atabalhoada. Dezenas de milhares de pessoas se dirigiram espontâneamente para a fronteira querendo passar para o outro lado do muro. Como ninguém no governo teve coragem de dar a ordem para atirar na multidão, os guardas acabaram cedendo e abriram os portões.
Assim terminou mais um sonho comunista. Pelo menos ainda nos resta Cuba, que segundo uns professores da USP é um exemplo para a América Latina, sorte que esse ponto de resitência é uma ilha.
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