É curioso o constante ataque que os "intelectuais" e "univesitários" brasileiros fazem ao anúncio, dizem que ele sujeita quem aceita o anuncio aos interesses do anunciante, quando que na verdade ocorre o contrário, pois um veículo de sucesso não depende de um único anunciante para viver, se a Ford não gosta do que a veja escreve e resolve tirar o anúncio não é o fim da revista, ela continua tendo anunciantes e o espaço pago pela Ford é substituído pela Unilever ou pela GM. Eu acabei de ver um texto que falava "Que os quadrinhos existem para formar consumidores", como se a turma da Mônica fosse um imenso complô da Estrela e da Mattel, quando na verdade o quadrinho existe porque era algo que o Mauricio de Souza queria fazer e conseguiu porque se tornou economicamente viável. Por outro lado, a chamada "mídia independente" só tem um anunciante, que é governo, que financia revistas como a "Carta Capital" através das estatais, ou o blog do Luis Nassif através da TV Lula. Esses veículos não podem se dar ao luxo de desagradar o único financiador.
A universidade e as escolas ensinam para as crianças que o único modelo aceitável é o de Cuba, onde o jornal Gramma não atende os interesses dos anunciantes e que por isso se tornou tão rico em conteúdo que o seu principal uso na ilha-prisão de Fidel é limpar a bunda dos cubanos.
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