sexta-feira, dezembro 15, 2006

Distribuição de renda

Não é o imperialismo yank com suas mutinacionais e redes de fast food, nem tampouco as políticas neoliberais que provocam a imensa concentração de renda no Brasil. O nó da questão é a divisão da população entre os com e os sem privilégios estatais.

Donos de cartórios, funcionarios do Banco do Brasil, deputados, militares de alta patente, empresários com contatos em Brasília, etc. Todos vivem de pegar um pouco dos impostos que todos pagam e desta forma os com privilégio dividem entre sí o dinheiro de impostos, que os poucos que produzem algo neste pais pagam.

Neste ponto, os partidos de direita e esquerda dão as mãos, para juntos saquearem o erário público.

UNE, ONGs, OAB, CRM, CNJ, FIESP, SEBRAE. Todas essas siglas são escritas de maneira diferente, mas querem dizer AAME: Associação da Azeitona na minha empada.

terça-feira, novembro 28, 2006

Dr. Rasmovich, o homem com dinheiro infinito

Dr. Rasmovich não era judeu, mas ele era tão rico que achou apropriado comprar um nome judeu, só para melhor o esteriótipo. Estava muito empolgado com o seu último empreendimento, comprar umas modelos para engorda.

sábado, outubro 14, 2006

Ruby

Estou aprendendo ruby, e estou achando ele uma linguagem muito legal. Gosto principalmente dos codeblocks, mas é interessante que por mais features que se adiciona em uma linguagem sempre fica uma que vc gosta de fora.

Algo que eu sinto muita falta é o REDUCE do lisp, veja este código em LISP:

(reduce #'max (mapcar #'parse-integer (split-sequence #Space "3 42 1")))


Não existe maneira mais elegante de splitar uma string e pegar a maior dos elementos. Ruby chega quase lá:

"3 42 1".split(" ").map {|x| x.to_i }


Consigo splitar e transformar em inteiros, porém, para achar o máximo eu tenho que usar uma variável a mais e fazer um código muito mais deselegante:

lst="3 42 1".split(" ").map {|x| x.to_i }
max=-1
lst.each do |x|
if (x > max)
max = x;
end
end

print max,"n"

Uma pena.

segunda-feira, outubro 09, 2006

Emigração

O Brasil é um atrator de migrantes pobres dos vizinhos, enquanto que a
emigração se concentra na classe média. Isso não me parece um bom
indicador para o futuro do país.

Estamos importando eleitores para o Lula.

quinta-feira, julho 27, 2006

Bombardearam o país errado

A guerra contra o Afeganistão foi um acerto. Não por causa da Al-Qaeda, terrorismo e coisas do tipo, mas porque o governo Talebã era uma excrescência, uma violação aos direitos humanos.

Já a guerra do Iraque foi um terrível erro, pois o Saddam Hussein era muito melhor que os seus vizinhos. A guerra americana tem servido para aumentar a influência dos cléricos xiitas no antes leigo estado Iraquiano.

Teria sido muito melhor para o mundo se o regime deposto fosse o dos Aiatolás do Irã, que realmente possuem armas de destruição em massa e que são um bando de velhos escrotos.

Por exemplo, esta notícia na BBC: Uma menina de 16 anos foi executada pelo governo por ter sido sistematicamente estuprada por um policial de 50 anos casado, membro da policia moral.

Vai se foder, o Iraque antes da guerra era muito melhor do que isso, e a guerra lá só tem contribuido para que ele se torne um segundo Irã.

segunda-feira, julho 24, 2006

sábado, julho 22, 2006

Super-heroes nadando

Porque os super-heroes que voam nadam como as pessoas normais? Tipo, o cara tem um método de propulsão próprio que permite que ele voa, porque ele não o utiliza na água?

terça-feira, maio 30, 2006

Eu gosto de macacos

Eu gosto de macacos.

A loja de animais estava-os vendendo por 5 centavos cada. Achei estranho porque eles normalmente custam alguns barões cada. Mas cavalo dado não se olha os dentes. Comprei 200. Eu gosto de macacos.

Levei meus 200 macacos para casa. O carro é grande. Deixei um dirigir. Seu nome é Sigmund. Ele é retardado. Na verdade, nenhum deles era muito brilhante. Eles ficavam se socando, na virilha. Eu ri. Então um me acertou na virilha. Eu parei de rir.

Levei-os para o meu quarto. Eles não se adaptaram muito bem ao seu novo ambiente. Guinchavam, se atiravam do sofá em alta velocidade e se estatelavam na parede. Apesar de engraçado no inicio, o espetáculo perdeu metade da graça na terceira hora.

Duas horas depois eu descobri porque os macacos eram tão baratos: todos estavam mortos. Sem razão aparente. Eles, tipo que simplesmente caíram mortos. Como quando você compra um peixinho dourado e ele morre cinco horas depois. Macacos baratos de merda.

Não sabia o que fazer. Havia 200 macacos mortos espalhados por todo o meu quarto, na cama, no armário, pendurados na estante de livros. Parecia que eu tinha 200 tapetinhos.

Tentei mandar um descarga à baixo. Não funcionou. Ficou entalado. Então eu tinha macaco morto molhado e 199 macacos mortos secos.

Tentei fingir que eles eram só animais empalhados. Funcionou por um tempo, isto é, até eles começarem a se decompor. O cheiro ficou realmente ruim.

Eu tinha que mijar, mas havia um macaco morto na privada e eu não queria chamar um encanador. Eu estava envergonhado.

Tentei desacelerar a decomposição congelando-os. Infelizmente só havia espaço no freezer para dois macacos por vez, então eu tinha que troca-los à cada 30 segundos. Também tive que comer toda a comida do freezer, portanto não foi de todo mal.

Tentei queima-los. De cara descobri que a minha cama era inflamável. Eu tive que apagar o fogo.

Então eu tinha um macaco morto, molhado na minha privada, dois macacos mortos, congelados no freezer e 197 macacos mortos, defumados em uma pilha na minha cama. O cheiro não estava melhorando.

Estava ficando agitado com a minha inabilidade de me livrar dos meu macacos e de usar o banheiro. Soquei um dos macacos. Me senti melhor.

Eu tentei joga-los no lixo, mas o cara do caminhão de lixo disse que a cidade não permitia jogar no lixo primatas defumados. Disse para ele que tinha um molhado. Mas ele também não podia pega-lo. Não me dei ao trabalho de perguntar dos congelados.

Finalmente cheguei à uma solução. Eu os dei como presentes de Natal. Meus amigos não sabiam o que dizer. Eles fingiam que gostavam, mas eu podia ver que estavam mentindo. Ingratos. Então eu os acertei na virilha.

Eu gosto de macacos.

Tradução do texto I Like Monekeys de Christopher Blizzard.

sábado, maio 27, 2006

Bruna Surfistinha

Acabei de ver a Bruna surfistinha no programa da Marília Gabriela. Achei o discurso dela falso, ensaiado. Ela também não me pareceu muito inteligênte. Isso me faz pensar no papel do Ghost writer que escreveu o livro dela.

Tai uma fórmula boa para se ganhar dinheiro:

1) encontre uma prostituta apresentável
2) escreva um livro de pornografia com um pouco de biografia dela
3) $$$$

sexta-feira, maio 26, 2006

Faculdades Particulares

Fui à uma falculdade particular esta semana e Assisti a uma aula de Ciência da Computação. Eu não tinha noção de como o ensino superior no Brasil é tosco, o curso não passa de uma enorme encenação. Os alunos não demonstram o menor interesse em aprender e nem me pareceram ter capacidade para compreender qualquer assunto que mereça ser ministrado em um curos superior. A aula era muito pior que as aulas da escola técnica, interessante notar como o ensino técnico sério foi substituíno nas últimas décadas por um simulacro de ensino superior. Simulacro este que serve somente como instrumento de concentração de renda, transferindo dinheiro da classe média baixa para os donos dessas universidades meia-boca.

O ensino superior não é para todos é só para quem esta disposto a estudar. Conhecimento técnico deveria ser tradado como tal.

Major Nelson é um bolha

O Major Nelson do seriano "Jeannie é um Gênio" é, como o próprio canal que reprisa o seriado afirma, um bolha. O cara pode ter tudo que desejar, é só pedir para a Jeannie, porém ele insiste que deve conseguir tudo por mérito próprio de uma maneira irritantemente protestante. Se não bastasse isso, o obtuso major é incapaz de perceber que o seu melhor amigo é um babaca aproveitador.

Mas o pior de tudo é ele não perceber que a Jennie é louca por ele. Fico tentando imaginar o motivo. Será que o Major é Gay? Ou será simplesmente repressão sexual na infância? Ou até uma mistura das duas coisas?

Quando Jeannie diz: "Qual o seu desejo, amo?", a resposto é óbivia para todos que estão assistindo a série. É interessante como o erotismo pode ser dissimulado.

quinta-feira, maio 04, 2006

O Mundo Selvagem da Selva

Dr. Irving Marafo apresenta para a BBC o documentário: "A vida do Mauricinho Alternativo"

"O mauricinho alternativo pode ser facilmente identificiado pelos padrões coloridos em sua pele, tais como: Simbolos do Om, figuras japonesas e mensagens do tipo 'Eu amo a mamãe'. Esses padrões coloridos visam descamuflar o indivíduo no seu habitat, tornando-o assim um alvo fácil para predadores, o que nos leva à questão: 'Por que catso ele faz isso?'."


O Mauricius alternativus se difere também do Mauricius vulgaris pela ritual trabalhoso de manter-se sujo e desarumado.

Em São Paulo os M. alternativus é facilmente encontrado na Vila Madalena, na Feirinha de Benedito Calixto e no CRUSP. Eles costumam frequentar ambientes com desenhos primitivos e palavras aleatórias nas paredes.

Na época de acasalamento os membros desta espécie se encontram em raves, sarais e em encontros sociais de esquerda. O macho aborda a fêmea com o chamado 'Papo cabeça', que consiste em dizer alguma coisa sobre algo indefinido. O 'papo cabeça' pode levar rapidamente à cópula, principalmente após a ingestão de alcool, substâncias que levam ao chamado estado alterado de consciência, como a fanta uva por exemplo. Mas muitas vezes a investida do macho é interrompida pelo subito jorro de vômito da fêmea manguaçada.

Por muito tempo se achou que a fêmea do Mauricius alternativos fosse outra espécie, a Patricias alternativas, popularmente chamada de Camilinha, mas observações científicas comprovam que as duas espécies podem gerar descendentes quase viáveis, principalmente quando criados pelos avós.

Mas o mais curioso é que os filhotes freqüêntemente renegam a sua espécie e se tornam Homus Yuppus, espécie adepta do capitalismo selvagem e dos barzinhos da Vila Olímpia.
É preciso saber se envolver e se desenvolver.

terça-feira, maio 02, 2006

Dos males o menor

O segundo turno das eleições presidenciais de 1989 foram um desastre: de um lado Collor, um mauricinho estúpido ligado ao coronelismo do nordesta (poderia dizer "ligado às elitess", mas quem nos dera ele fosse ligado à elite de alguma coisa). Do outro lado o nosso conhecido presidente Luís Inácio. O menor dos males, e lembre-se que o menor dos males não é um bem, foi Collor ter ganho. Lula em 1989 teria sido um Evo Morales.

O país esta sendo espropriado por esse cocalero ignorante porque o nosso metalúrgico ignorante não pode renegar o seu passado de projeto estúpidos para a nação.

Agora o governo conta com Hugo Chavez para interceder, acho que a America Latina nunca deveria ter deixado de ser colônia, pelo menos os caudilhos estrangeiros tinha alguma cultura.

quinta-feira, abril 20, 2006

Ecologicamente correto

Os ecologistas criticam fortemente o estilo de vida dos americanos, mas o problema ecológico principal da humanidade não é as pessoas viverem bem e gastarem muitos recursos naturais, é o fato de existir gente demais no planeta. Portanto os países que mais deviam ser criticados são a Índia, a China e a África, mas especialmente a Índia, que tem quase a população da China, porém não possui nenhum programa de controle de população.

O problema não é 280 milhões de pessoas consumindo muitos recursos naturais, mas sim 1 bilhões de pessoas vivendo miserávelmente e destruíndo tudo à sua volta.

sexta-feira, março 03, 2006

Cuidado e carinho

A arte de tratar bem as pessoas é algo meio em desuso, principalmente tratar bem a quem se gosta. AS pessoas até se descostumam com isso, e curiosamente, eu só fui percebir que também, estava desacostumado à carinho e cuidado recentemente.

Tão bom ter uma namorada afetuosa.

Rituais bobos

Fico pensando sobre o medo de se envolver que as pessoas tem em geral. Obviamente é uma forma de proteção, mas inda assim, me parece que as pessoas tem um comportamento meio patológico quanto à isso. O que é uma bobagem, pois o amor, mesmo quando sofrido, é muito melhor que a tristeza da solidão.

É muito difícil para pessoas que tem uma natureza mais sincera entender os joguinhos que os outros fazem. E é impressionante como a abordagem direta, que é tratar bem a pessoa que se ama, é completamente ineficiente. Me parece que quase sempre é preciso manipular a outra pessoa para se aproximar dela.

Tão bom quando se pode ficar com alguém sem tais rituais bobos. Será que isso é uma questão de maturidade? Ou é um benefício para poucos?

quinta-feira, março 02, 2006

Consideração teológica-vegetariana.

Se somos o rebanho de Deus, as crianças que nascem mortas são a vitela.

quarta-feira, fevereiro 08, 2006

Brokeback Mountain

Assisti ontem Brokeback Mountain. Falar que é um filme sobre cowboys gays é como falar que Lolita é uma estória sobre pedofilia. No verdade ambos os filmes são sobre paixões impossíveis, no primeiro caso de dois homens, e no segundo de um homem por uma menina. Devo dizer também que o Ang Lee é um puta diretor, as imagens estão belíssimas e ele consegue fazer os cowboys se comerem sem ficar afeminado.

Mas claro que não pode faltar a resenha tosca de uma linha: "Dois cowboys viris, cansados de comer ovelha, acabam se comendo".

Isso que é bom de ser macho pra caralho, da para assistir filme gay e achar bonito sem problema.

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Mais soluções para o país

Outra proposta que eu faço para o país é invadir a Bolívia. Chega dessa política de colaboração com a América Latina, o negócio é partir para o imperialismo, os Europeus e Americanos já haviam percebido isso faz muito tempo.

A Petrobrás já é responsável por 18% do PIB da Bolívia, vamos passar para 100%. A gente usa como desculpa para a invasão essa estória de nacionalização da NOSSA empresa de petróleo. Aproveita para fazer um acordo com a Coréia, em vez dos Bolivianos virem para o Brasil para serem escravisados por coreanos, a gente manda os coreanos para escravisar os bolivianos lá. Vamos tirar do poder, aquele Playmobil que eles elegeram!!!!

Se a gente pode depois passar para a Venezuela. Imagina só, os americanos iam adorar! E a gente toma conta do petróleo deles também, faz a super Petrobrás que domina todo o petróleo da AL. A gente até conseguiria apoio dos americanos para isso, e só dizer: "Voces cuidam do conselho de segurança da ONU, e a gente acaba com o Hugo Chavez".

No more mister nice guy. O foda é que nosso exército não presta, um bando de loosers. Era capaz da Hugo Chavez invadir a gente.

Patriputinhas

A matéria da capa de Época é sobre as patricinhas que viram prostitutas, com direito a foto da Bruna Surfistinha na capa. Não me choca muito ver uma patricinha virar puta, o tipo de educação que uma patricinha recebe é voltada para isso, só que algumas decidem operar no varejo, em vez de no atacado. Talvez seja até melhor ter "clientes", em vez de um marido rico e estúpido.

Mas talvez essa discução torne a prostituição algo mais palatável para a sociedade preconceituosa brasileira, talvez funcione como as Havaianas, que antes de serem utilizadas por pessoas bonitas eram completamente despresadas. Quem sabe isso ajude na luta para regulamentação a protituição. Prostitutas com carteira assinada, décimo terceiro, férias e aposentadoria (precoce, afinal o trabalho é insalubre). O Brasil podia assumir de vez a sua vocação para o turismo sexual.

E isso nem seria novidade, havia na grécia uma cidade cujo principal atração turística era a prostituição, inclusive a prostituição era algo sagrado, com templo e o escambal.

As feministas diriam que é uma profissão degradante e tal, mas existem profissões bem mais degradantes, como por exemplo, trabalhar em minas de sal, e nínguem se revolta. A prostituição se enquadra no nosso perfil de mão de obra pouco qualificada.

No futuro a industria do sexo brasileira podia espandir para produção de filmes pornô, afinal já temos uma industrial audio-visual bem desenvolvida. A Globo podia criar uma divisão de filmes adultos, utilizar os seus canais de exportação, etc. Ele poderia colocar mais prostitutas nas novelas para melhorar a aceitação nas novelas, as revistas semanais podiam publicar materias: "Sou puta, e daí?", para diminuir ainda mais o preconceito da classe média.

Ouvi hoje no rádio sobre programas do governo para estimular a exportação de software. Bobagem! Somos um bando de selvagens malemolentes, não sabemos fazer software! Software é coisa de povo nerd, que valoriza o estudo. Para nós seria muito mais fácil exportar sexo.

Vamos criar linhas de financiamento do BNDS para construir mega-puteiros-resorts! Vamos ver o ministro discutindo a entrada de dólares vindos do turismo sexual.

O único problema seria a Igreja Católica. Acho que foi na revolução francesa que eles disseram que: "O povo só seria livre quando o último padre fosse enforcado nas tripas do último nobre", ou algo assim.

domingo, janeiro 29, 2006

Mais aforismos

Todo amor que não leve à uma vida menos ordinária, é uma perda de tempo.

quarta-feira, janeiro 11, 2006

The Brick Testament

Uns caras fizeram algumas passagens do velho testamento em LEGO. Vale a pena pelas passagens que eles escolheram, pois são aquelas partes absurdas que nínguem comenta muito. Coisas do tipo: "Quando apedrejar o seu filho até a morte". Ou então: "Se dois homens estiverem lutando e a mulher de um deles apertar os testículos do oponente, ela deve ter a sua mão cortada sem dó". O melhor é que o texto é cópia literal da bíblia, e dá para perceber que é um texto de grande sabedoria e utilidade prática, realmente inspirado por Deus.

É ótima a parte sobre falsos profetas, eles colocam um lego que parece com Jesus. Só que segunda a bíblia: 'That prophet must be put to death. You must banish this evil from among you.', e mostram o falso profeta crucificado.

Da próxima vez que encontrar alguém religioso eu já tenho um monte de pergunta para fazer.

sexta-feira, janeiro 06, 2006

Não seja preso

Depois de ler essa nota de aula sobre homesexualismo e estupro nas cadeias americanas, cheguei conclusão de que não quero ser preso. Pelo menos eu teria o privilégio de ficar em uma cela separada.

Na cultura da prisão você deve estuprar outro prisioneiro para manter o estatus de "homem" e evitar ser estuprado. Isso faz com que os detentos que não saibam lutar, e em geral que cometeram pequenos crimes, sejam alvo de estupros. Em geral após um ou dois estupros o prisioneiro mais fraco se associa à um mais forte, assumindo um papel feminino em relação à ele em troca de proteção.

Isso me fez pensar se realmente o encarceramento é um tratamento mais humano do que a punição física, não estou falando de pena de morte, mas sim de castigos corporais para pequenos crimes. Acho que preferiria ser chicoteado, pelo estado, do que ser sistematicamente estuprado em uma penitenciária.

As pessoas falam sobre estupro de pessoas que cometeram crimes sexuais, de maneira até contente: Ele teve o que merecia. Mas esquecem que quem é mais estuprado são os ladrões de galinha.

Interessante a discussão sobre definição de homesexualismo. Simplesmente classificar alguém que fez sexo com outra pessoa do mesmo sexo assim é impreciso. Nas cadeias os homens que penetram outros homens não são chamados de "homosexuais ativos". Segundo o autor esse negócio de "homosexual ativo" é coisa de intelectual, a relação dos presos com o homesexualismo é mais próxima da relação que os romanos tinham.

Ela fala também que grande parte das relações "homesexuais", não são entre pessoas que se definem como "homesexuais", e que talvez devesse haver uma nomenclatura que definisse melhor isso. E uma definição mais precisa dos papeis na relação sexual beneficiaria muita a discussão em diversas áreas, como por exemplo o homosexualismo no exército.

Isso me faz lembrar uma entrevista com a Cassia Eller, na qual ela dizia achar sexo com homens mais gostoso, mas que ela era homosexual devido a personalidade mais agressiva. Ela dizia mais ou menos: "Eu era um moleque, jogava bola, chingava, como eu iria ter um namorado".





Por fim é bom ter segurança na própria opção sexual, assim dá para se discutir homosexualismo de uma maneira racional.